Marcelo Libânio
É o patrono da Cadeira 50.
Nasceu Marcelo dos Santos Libânio no dia 08 de dezembro de 1888, em Pouso Alegre, Província de Minas Gerais. Era filho de Antônio Libânio Gomes Teixeira e de Josefina dos Santos Lbânio.
Seu curso primário e o bacharelado em Ciências e Letras foram realizados em sua terra natal.
Diplomou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 20 de dezembro de 1913, transferindo-se em seguida para Belo Horizonte.
Foi nomeado Assistente da 2ª Cadeira de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Belo Horizonte, em 03 de julho de 1914, da qual era titular o Professor Samuel Libânio.
Esta Cadeira de Clínica Médica funcionava na 1ª Enfermaria de Mulheres, na Santa Casa, cujo chefe erao Dr. Ary Ferreira, Assistente do Titular da Cadeira. Isto ocorria por força de um convênio entre a Santa Casa e a Faculdade, pois esta utilizava para o ensino as enfermarias daquela.
O Professor Marcelo Libânio fazia parte, também, do corpo Clínico da Santa Casa, onde atuou até seu falecimento.
Acumulou funções como assistente da Cadeira de Pediatria, interinamente. Exerceu a sua atividade também no Hospital Militar.
Submeteu-se a concurso para Professor Substituto da 11ª seção (Clínica Médica) da Faculdade, no qual foi aprovado em fevereiro de 1920 e empossado em 10 de março do mesmo ano.
Sua tese no concurso foi: “A Oidiose Pulmonar e suas Formas Clínicas”.
Em 23 de abril de 1925 foi indicado pela Congressão da Faculdade para o cargo de Professor Catedrático de Clínica Propedeutica Médica, vindo a exercer a função até fevereiro de 1926, quando tomou posse, como Professor Catedrático, da 2ª Cadeira de Clínica Médica, cargo que exerceu até o dia 03 de janeiro de 1943.
Era um estudioso dos temas Nutrição e Diabete Melitus. Participou da Comissão de Alimentação do Ministério do Trabalho.
Conquistava discípulos não somente por ser “clínico de largo tirocínio, mas também por qualidades humanas como firmeza de caráter, rigoroso cumprimento do dever, compreensão e serenidade”, segundo um dos seus assistentes.
Faleceu em Belo Horizonte no dia 03 de janeiro de 1943.
Texto: Christobaldo Motta de Almeida