João Baptista de Rezende Alves
Ocupou a Cadeira 36, no período de 20/11/1970 até 01/03/1983.
João Baptista de Resende Alves nasceu em 24 de junho de 1907, no local denominado Cocuruto, no município de Entre Rios de Minas, a 110 km de Belo Horizonte. Sua carreira médica teve início em 1926, quando foi estudar na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se formou na turma de 1931.
Aos 24 anos, já formado, voltou para sua cidade natal, onde permaneceu por dois anos e meio como cirurgião do Hospital Cassiano Campolina. Em 1934 veio para a capital mineira para se tornar chefe da clínica cirúrgica e vice-diretor do Hospital São Francisco de Assis, onde trabalhou por 14 anos.
Na Faculdade de Medicina, foi professor catedrático de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental, chefe do serviço clínico da mesma cadeira, que funcionou inicialmente no Hospital da Cruz Vermelha e posteriormente no Hospital Borges da Costa. Com o fim do regime de cátedras e implantação dos departamentos, passou a ser chefe do Departamento de Cirurgia.
Instituiu o Curso de Pós-Graduação em Cirurgia Geral. Lecionou na FMUFMG de 1948, quando foi empossado como livre-docente de Clínica Cirúrgica, até sua aposentadoria, em 1976, embora tenha continuado a orientar residentes da UFMG, na área de Cirurgia Geral, nos hospitais Mário Penna e Instituto Mineiro de Oncologia, até 1996, quando completou 48 anos de suas atividades como professor.
João Resende foi diretor do Hospital Borges da Costa, diretor clínico do Hospital Mário Penna e diretor técnico dos hospitais da Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna (Hospital Mário Penna e Instituto Mineiro de Oncologia – Imo).
Ele publicou cerca de oitenta trabalhos em revistas nacionais e internacionais, entre eles os livros “Cirurgia Geral”, em quatro volumes “Cirurgia Geral e Especializada”, tratado geral de cirurgia com oito volumes e “O Doutor Villaça, biografia do Dr. Hermenegildo Rodrigues Villaça.
João Resende faleceu em 15 de setembro de 2002, aos 95 anos. Tendo perdido uma filha, deixava sete filhos vivos.
Texto: Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG