Oswaldo de Mello Campos
Ocupou a Cadeira 59, no período de 22/11/1970 até 01/03/1984.
Em 16 de novembro de 1970, médicos mineiros, atendendo à convocação do então Presidente da Associação Médica de Minas Gerais, Dr. Francisco José Neves e de seu Presidente do Conselho Superior, Dr. Itamar de Faria, reuniram-se na sede daquela entidade, visando à estruturação de um órgão, que se tornaria o cume da medicina mineira – a Academia Mineira de Medicina.
Foi, então, decidido: “a) o quadro titular seria composto de 100 Acadêmicos; b) cada Cadeira teria seu Patrono, a ser escolhido, em caráter permanente e definitivo, pelo respectivo ocupante da mesma; c) a idade mínima para admissão seria 50 anos; d) a Comissão Organizadora faria a eleição dos primeiros 67 Titulares; e) os demais seriam indicados pela primeira Diretoria a ser empossada”.
A Comissão Organizadora convocou a primeira Assembléia Geral, em 16 de novembro de 1970, à qual compareceram 47 Acadêmicos, que foram considerados fundadores, juntamente com os demais convidados, que não comparecera por motivos justificados.
Seis dias após, houve a inauguração da Academia Mineira de Medicina.
O limite de idade dos Acadêmicos lembra a afirmativa de Osler, um dos maiores médicos de todos os tempos: “o homem é moralmente são aos trinta anos, mentalmente rico aos quarenta, e sábio aos cinqüenta – ou nunca”.
Os Patronos das cadeiras foram escolhidos entre vultos de destaque da medicina brasileira, já falecidos, à época.
A primeira Diretoria eleita teve na Sua Presidência o Professor Oswaldo de Mello Campos, realizando-se sua primeira sessão ordinária oficial e, 03 de fevereiro de 1971.
Em 26 do mesmo mês, houve aprovação do Estatuto e, e, 12-07-71, do Regimento Interno, da novel instituição.
A insígnia da Academia mostra, no interior de um triângulo eqüilátero, a figura de Hipócrates, considerado o Pai da Medicina.
Ladeando essa figura, em três faces, inscrições de duas palavras cada, em latim.
Na primeira face, o ensinamento: “Morbus arcere” – “afastar ou evitar doença”.
Na segunda: ” Aegrotus sanare” – ” curar o doente”.
Na terceira, base do triângulo: “Dolores lenire”- “aliviar a dor”.
Tais inscrições refletem condições básicas para o bom exercício da medicina.
Desde a sua inauguração, a Academia Mineira de Medicina prossegue em seus trabalhos de forma ininterrupta e num crescente, a cada ano, em sua sede, no prédio da Associação médica de Minas Gerais.